os olhos fechados
são como um livro encapado.
receosos de folhear o que há dentro desse espaço.
as horas apertadas que guardo no peito,
não voltam.
aprisionadas à força, furadas com um cadeado que se fecha do lado de dentro.
as horas apertadas que guardo no peito.
perfeitas.
escondem o que fica por chorar.
minês castanheira
CA
🙂
Muito bonito. E as fotos…divinais!
nUNO
o passeio deu “bons frutos” 😉
Cláudia
Lindas imagens. Lindo poema.
Nada deve ficar por chorar. Deve chorar-se sempre. Às vezes a alma cura-se assim.
Abraço ***
Vanessa
Os olhos fechados ainda choram mais…
Gostei das fotos! 🙂
Beijinhos*
mylostwords
“… as horas apertadas que trago no peito.”
Esta frase é tão interpretável, tem um poder enorme.
As photographias… que te dizer? Não te consigo apontar um defeito, no conceito, na execução e no resultado. Agradam-me. E agrada-me mais o ambiente deste teu espaço. Gosto.
Nikita
Muito bonito, sim senhor. Adorei as fotos também.
É por coisas destas que sinto saudades quando aqui não venho todos os dias…:)
marta
belo poema,belas fotos, apesar de o meu humor hoje ser este:”é sempre a mesma coisa”.
beijos*
Lost in Space
gosto tanto das tuas fotos nocturnas…
consegues captar a beleza dos sitios… 🙂
obfuse
é no terreiro do paço (antiga praça do comércio) em lisboa?
a tua máquina para fotos nocturnas é muito boa! usaste tripé?
paulo ribeiro
obfuse: é, sim. acho que a minha câmara nada tem de especial a não ser permitir tempos de exposição até 30 segundos (com níveis de ruído mais ou menos baixos) e as lentes que por acaso produzem aquelas estrelas nas luzes. (quase) nunca uso tripés nas minhas fotos nocturnas. o que costumo fazer é improvisar sítios para estabilizar a câmara: na primeira foto usei um livro sobre a mesa onde estava; na segunda coloquei simplesmente a câmara num daqueles bancos de pedra.