etcetc…: até à data o átomo já foi diferenciado em neutrões, protões e electrões. por sua vez, também se sabe que por exemplo os protões e neutrões são constituídos por partículas subatómicas mais pequenas, os quarks. esta subdivisão das partículas poderia continuar ad infinitum – como saber se a última partícula encontrada não será também ela própria divisível? foi então pensada a teoria das cordas, que advoga que o mais ínfimo componente da matéria são filamentos de energia, elementares, que vibram segundo um determinado padrão ou “tom”. é este padrão de vibração das cordas que determina as características da matéria que constituem. a grande esperança depositada nesta teoria é que consiga unificar a teoria geral da relatividade (que explica fenómenos que envolvem a gravidade, à escala das estrelas e galáxias) com a mecânica quântica (que interpreta os fenómenos na escala oposta, das partículas subatómicas). muito ao de leve é isto, a fotografia é bem mais fácil de ser apreciada. 🙂
até à parte dos quarks até sabia (até pq estou num curso que envolve bastante química (fac de farmácia)) mas o que aprendi a esse respeito não foi muito mais aprofundado. estou sempre a aprender! desconhecia por completo essa string theory.
adorei as linhas, simplesmente, porque já te vi nelas… nas linhas que tu rabiscas 😛 eu só o faço nos “m” e “n”…
a tua explicação foi um belo momento em que aprendi algo novo 😉 a foto soberba como sempre, mas detesto escrever como sempre, direi antes como agora.
O inquietante despertar do pensamento, de sensações. Vou deixar-te aqui o que vi na tua foto, nos primeiros segundos vi o aramente farpado que ficava por cimas das redes e dos muros dos campos de concentração, os fios electrificados que por cima daquela barreira, um pouco mais no interior do horror significavam a impossibilidade de se atingir a vida e a liberdade. Depois pensei: que visão holocaustica horrorosa, voltei a «ver» a foto e vi todas as possibilidades naquelas linhas talvez não tão rigorosas mas que com determinação nos levam onde quisermos ir porque ainda não atingiram o seu fim, vi a certeza do concretizar de todas as possibilidades. Depois fui literalmente esmaga com a sapiência de «teorias» objectivadas. Aprendi alguma coisa, mas ainda vejo na imagem o paradoxo de segundos. Abraço
secret: é precisamente essa a beleza da arte abstracta; existe talvez mais na mente de quem a aprecia do que no suporte físico onde é representada. obrigado!
etcetc...
e o que nos diz a string theory?
tão simples que está a fotografia e ao mesmo tempo consigo ver muita coisa nela 🙂
bjs*********
paulo ribeiro
etcetc…: até à data o átomo já foi diferenciado em neutrões, protões e electrões. por sua vez, também se sabe que por exemplo os protões e neutrões são constituídos por partículas subatómicas mais pequenas, os quarks. esta subdivisão das partículas poderia continuar ad infinitum – como saber se a última partícula encontrada não será também ela própria divisível? foi então pensada a teoria das cordas, que advoga que o mais ínfimo componente da matéria são filamentos de energia, elementares, que vibram segundo um determinado padrão ou “tom”. é este padrão de vibração das cordas que determina as características da matéria que constituem. a grande esperança depositada nesta teoria é que consiga unificar a teoria geral da relatividade (que explica fenómenos que envolvem a gravidade, à escala das estrelas e galáxias) com a mecânica quântica (que interpreta os fenómenos na escala oposta, das partículas subatómicas). muito ao de leve é isto, a fotografia é bem mais fácil de ser apreciada. 🙂
etcetc...
até à parte dos quarks até sabia (até pq estou num curso que envolve bastante química (fac de farmácia)) mas o que aprendi a esse respeito não foi muito mais aprofundado. estou sempre a aprender! desconhecia por completo essa string theory.
BVG
humm.. cá pra mim, isto é tudo uma farsa.
Se houvesse paz no mundo seria bem melhor… mas a vida é assim mesmo!
marta
adorei as linhas, simplesmente, porque já te vi nelas… nas linhas que tu rabiscas 😛 eu só o faço nos “m” e “n”…
a tua explicação foi um belo momento em que aprendi algo novo 😉 a foto soberba como sempre, mas detesto escrever como sempre, direi antes como agora.
secret
O inquietante despertar do pensamento, de sensações. Vou deixar-te aqui o que vi na tua foto, nos primeiros segundos vi o aramente farpado que ficava por cimas das redes e dos muros dos campos de concentração, os fios electrificados que por cima daquela barreira, um pouco mais no interior do horror significavam a impossibilidade de se atingir a vida e a liberdade. Depois pensei: que visão holocaustica horrorosa, voltei a «ver» a foto e vi todas as possibilidades naquelas linhas talvez não tão rigorosas mas que com determinação nos levam onde quisermos ir porque ainda não atingiram o seu fim, vi a certeza do concretizar de todas as possibilidades. Depois fui literalmente esmaga com a sapiência de «teorias» objectivadas. Aprendi alguma coisa, mas ainda vejo na imagem o paradoxo de segundos. Abraço
Marta
Fantastica!! I love it! another great picture 🙂
paulo ribeiro
secret: é precisamente essa a beleza da arte abstracta; existe talvez mais na mente de quem a aprecia do que no suporte físico onde é representada. obrigado!
Dendi
cada vez melhor. os comentarios, pois bem.
obfuse
gosto das linhas pretas interceptadas pelas linhas claras do fundo!
também gosto do canto superior esquerdo estar escuro 🙂
webdreamer
Gostei da fotografia. Já engendrei imensas teorias diferentes a partir dela, mas nenhuma é a verdadeira.
frisky
interesting patterns…
Lost in Space
esta foto espira poemas, palavras, fragmentos…
esta foto inspira!
linda!
daisies
oh wow … love this one! so wonderfully minimalist!