conduzo.
as luzes dos faróis ávidas por engolirem a estrada.
nos retrovisores vejo-me a lavar-lhe os pés. ela perde os olhos no infinito.
nada como o gelo duma lâmina para raspar a pele carne da minha identidade.
encho mais um copo de gasolina.
bebo.
esta noite
eu
vou ser
o sol
.
eu
vou ser
o sol
.
marta
nada melhor que uma lâmina, nada mais eficaz para arrrancar os vestigios de algo da nossa carne… por isso temo as lâminas… a gasolina… :clap:
natacha
vim descobrir este teu cantito.. e fikei parva. sei lá como fikei. sou tua fã, sou tua admiratora e espectadora e tudo mais acabado em “ora”! 🙂 adorei as tuas palavras, não só neste post mas como em todos os outros!! as tuas fotos. muitos parabéns. estou até agora neste estado parvo.. meu deus. bem, não xateio mais. *
Nikita
Vais ser o sol esta noite? E porque não?
Lindo poema. Gostei.