projectam-se sentimentos na tela da memória. queria agarrá-los, poder sentir a sua doce suavidade ou dura aspereza nos dedos. guardá-los no bolso, levá-los para casa, coleccioná-los em caixas de fósforos vazias.
mas rapidamente se evolam; nada deixam para trás a não ser o vazio da sua abstracta existência. tudo o que levo para casa é o frio da noite que tarda em cair.
nocturnidade
tenho muitas caixas de fósforos assim,
vazias de um todo
e cheias de um nada indivisível.
adorei o teu texto (mesmo)
marta
gosto. quase consigo ver o que escreveste, mas apenas sinto… ***